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O Imortal Castrense Bento Mossurunga

 


    Bento João d'Albulquerque Mossurunga - maestro Bento Mossurunga, uma das mais expressivas figuras da história da nossa música. Nasceu em Castro, no dia 6 de maio de 1879, filho de João Bernardes d'Alburquerque Mossurunga e de Graciliana Reis d'Albulqquerque Mossurunga. Desde cedo teve inclinação para a musica, e foi no convívio com os violeiros populares, tocadores de fandango e toadas sertanejas, que se tornou um tocador da violinha sertaneja.
    Autor do Hino do Paraná e Marcha da cidade de Curitiba, dentre as centenas de obras, Bento Mossurunga se tornou imortal ao ingressar na Academia Paranaense de Letras, em 1962. recebeu o diploma de Conselheiro Perpétuo da sociedade Brasileira de Autores teatrais do rio de Janeiro; Cidadão Honorário de Curitiba, em 1956; e, em 1957, foi homenageado como sócio fundador número 1 do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio de Janeiro.
    Veio para Curitiba em 1895, estudantes com o prof. Adolfo Corradi, no conservatório de Belas Artes, e passou a integrar o Grêmio Musical Carlos Gomes. em 1902, para auxiliar no seu orçamento, era pianista no café-concerto de Giovanni Ricciardella, local de encontro dos artistas e intelectuais curitibanos.
    O Hino do Paraná aconteceu em 1902, estreando nas comemorações do Cinquentenário da Emancipação Política do estado, executado por orquestras e coral sob a regência do maestro Carlos Franck.


Um Flerte o Levou Para a Glória

    Mossurunga e seus amigos admiravam uma moça morena que, nos idos de 1903/1904, costumava passear pela rua Quinze. esse pequeno flerte inspirou o maestro a escrever a valsa "Bela Morena", que viria a mudar toda a sua vida, por ter sido destacado como um dos melhores trabalhos enviados para a revista "O Malho" (Rio de Janeiro).
    Diante deste fato, seu amigo se cotizaram e o "mandaram" para o Rio de Janeiro, onde chegou no dia 9 de setembro de 1905. Na mesma noite, após o jantar, foi dar seu primeiro passeio pela cidade. No Largo do rocio (atual Praça Tiradentes), entrou no café-concerto "Maison Moderne", e, surpreso, ouviu a orquestra executar "Bela Morena". Mais tarde confessou que "naquele momento fui o homem mais feliz do mundo". No intervalo, todo atrapalhado, Mossurunga confessou ao maestro da orquestra ser o autor da valsa. No dia seguinte, começou a trabalhar como violinista da orquestra do café-concerto "Guarda Velha".
No mesmo ano ingressou no Conservatório Livre de Musica do Rio de Janeiro, e passou a escrever algumnas peças musicais. Até 1930 compôs varias musicas para teatro.


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