O movimento tenentista revolucionário ocorrido no primeiro quartel deste século teve um dos pontos nodais em território paranaense, envolvendo-se nele muitas pessoas da região, inclusive em vários combates e escaramuças. No entanto, no Livro de Atas sob nº XIII, na câmara a única referencia à revolução esta num requerimento do arrendatário do mercado, Ângelo Rolim de Moura, pedindo à câmara redução que devia pagar, alegando que, em consequência da revolução o trafego ferroviário estava paralisado e mercadorias não eram exportadas e nem importadas.
Depois disso, no mesmo processo histórico, surge a revolução d e1930. Consta em ata de 6 de outubro daquele ano que toma posse, em lugar do Prefeito Silvino Marques de Souza, o Major Otávio Novaes, nomeado prefeito pelo Gal. Mario Tourinho, em nome do Governo Provisório do Estado, representado pelo Cap. Ayrton Plaisant. Daí em diante desapareceu a Câmara. Criaram um conselho, com figuras nomeadas.
Em 20 de janeiro de 1936 é eleita a Câmara. Vespasiano Carneiro de Melo, prefeito. OS vereadores eleitos foram Silvino Marques de Souza, Tte. Edson Paranhos Amazonas, Pedro Kaled, Ernesto Fiecker.
Na sessão de 20/4/1937, a Câmara por seus vereadores Pedro Kaled, Bernardo Musialowki, José Waldemar Iucksch, Ernesto Fiecker, João Rodrigues da Cruz aprovam o projeto de demolição do prédio do Teatro Popular, da Igreja do Rosário e lotearam o lugar, doando gratuitamente um lote para a Caixa Econômica e outro para o Governo instalar a agência dos Correios e Telégrafos.
Os Iapoenses - Oney Barbosa Borba
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