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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Poder Executivo castrense desde 1789

Com a criação da Vila Nova de Castro, os juízes ordinários eleitos presidentes da câmara dos vereadores, exerciam funções executivas. Perdurou essa função até o ano de 1835, quando a Assembleia Provincial de São Paulo aprovou a Lei nº 18, de 11 de abril, que deu poderes ao presidente da província para nomeai prefeitos, independentemente das câmaras.  Relação completa dos executivos:  De 1789 a 1790 — José Felix da Silva;  1791 — Custodio Alves de Moura;  1792 — José Rodrigues Betim;  1793 — Agostinho José de Farias Pinto,  1794 — Antonio Ferreira de Miranda;  1795 — Antonio Ribeirc de Andrade;  1796 — Francisco de Paula Ribas; 1797 — Francisco Ferreira de Andrade;  1798 — Manuel José de Frias;  1799 — Gabriel da Silva Sampaio;  1800 — Luiz Castanho de Araújo;  1801 — José Rodrigues Penteado:  1802 — Inácio Taques de Almeida;  1803 — Manuel Jo só de Frias;  1804 — José Morato do Canto;  1805 — José Subtil de ...

Rocha Pombo

     Reverenciando a morte de Rocha Pombo, O semanário “Castro-Jornal”, de 1.º de julho de 1933, publicava a seguinte nota:      Faleceu no dia 26 de junho último (1933), em sua residência no Rio de Janeiro, o eminente historiador patrício José Francisco da Rocha Pombo.       O Brasil inteiro, coberto de luto, curvou-se reverente ante o túmulo modesto do seu grande filho.       O Paraná, pelo seu governo, pela sua imprensa pela vós dos seus filhos, desde os mais longínquos recantos até a capital, tem prestado à memória do grande conterrâneo morto as mais significativas homenagens.       Rocha pombo nasceu a 4 de dezembro de 1857 na cidade de Morretes. Aos 18 anos já era professor público e iniciava a sua brilhante trajetória intelectual. Começou como simples jornalista de província e acabou com o maior historiador brasileiro. A sua “História do Brasil”, em 9 grossos volumes basta para imortalizar-l...

Colonização

     A colonização dos Campos Gerais em grande parte foi obra da construção da via férrea , quando os alienígenas eram contratados ainda na Europa para os serviços de obra de arte (boeiros, pontes, muros de arrimo, túneis, cantaria, carpintaria, ferrovia) ao longo da estrada. Terminada a empreitada, muitos já ficavam estabelecidos no local, como foi O caso de italianos, alemães, polacos, belgas, e outros estrangeiros que requeriam à Câmera lotes de terreno para neles edificar residências.       A empresa “Brazil Railway Company” adquiriu e loteou terreno no lugar próximo à cidade de Castro, na fazenda Carambeí (em Nheengatu: Rio da Tartaruga), cerca de vinte quilômetros da cidade. Os lotes foram vendidos às famílias  Verschoor, Vriesman, De Geus, Voorsluys que se localizaram em 1911. Logo em seguida começaram a chegar outras famílias da Holanda. K. van der Meer, em seu opúsculo “50 Anos Carambeí", impresso em português, mas na Holanda, diz que “os...

Comarca e Cidade

Nossos vereadores só tomaram conhecimento oficial da criação da Província do Paraná na sessão da Câmara de 11-1-1854, porque não se reuniam durante o mês de dezembro. Criada pela lei nº 704, de 29 de agosto de 1859, foi instalada a Província a 19 de dezembro desse mesmo ano, sob a presidência do baiano Dr Zacarias de Goes e Vasconcelos.  Durante o ano de 1853 recebera a Câmara instruções para eleição de deputados à Assembléia Legisiativa da Província de São Paulo, mas, aos 22 de setembro o Presidente da Província comunicava que em nosso território estavam sustadas as eleições, em consequência da criação da nova província.  Na sessão de janeiro de 1854 é que a Câmara entrou em ligação direta com o Dr. Zacarias, de quem recebeu portarias, uma, comunicando haver tomado posse no Governo da Província do Paraná; outra, marcando a data de 5 de março para eleição de um deputado à Assembléia Geral e membros para a Assembleia Provincial; uma terceira portaria marcando o dia 26 de fevere...

Antes de sermos Paranaenses

Com a volta de D. Joao VI para reassumir o trono Potuguês, em Lisboa, e prociamada nossa independência política, alguns fatos importantes se verificaram aqui, entre os quais o Juramento da Constituição outorgada por Pedro 1.  Em reunião extraordinária de 31 de outubro de 1824, sob a presidência de Francisco José Dias de Almeida e com a presença dos Vereadores Antonio José de Campos Machado, Carlos José de Santa Ana, do Procurador Vicente José de Góis na Câmara Municipal da Vila de Castro teve início o juramento à Constituição, cada um dos presentes colocando a mão direita sobre um livro dos Santos Evangelhos, dizia: “juro aos Santos Evangelhos obedecer e ser fiel à Constituição Política da Nação Brasileira, todas as suas leis e ao Imperador Constitucional e defensor perpétuo do Impéno do Brasil, Senhor D. Pedro Primeiro”.  Em seguida, “o clero, a tropa, cidadãos e povo” —como está no termo de vereança — prestaram seu juramento, após o que foram reunidos à Igreja Matriz, onde, ...

Tropeiros e Índios

Afirmar-se que os paranaenses eram os me hores tropeiros do Brasil Meridional, na época do povoamento, é repetir uma verdade historica. Nos projetos do Morgado de Mateus, quando administrava a Capitania de Sao Paulo, havia um para assegurar as comunicações com as partes centrais do Brasil. Segundo esse plano, “os povoadores seriam recrutados de preferência entre curitibanos, por serem estes, de todos os paulistas, os mais afeitos ao uso do cavalo € à vida campestre”. “Monções”, de Sérgio Buarque de Holanda, p. 87 — 2.2 edição).  Os campos gerais do Paraná, os campos da bacia do Prata, compreendendo estes o Territorio das Missões, o Continente de São Pedro, a Província Cispiatina e os pampas argentinos, foram desde a descoberta, povoados com animais originários do Velho Continente. Suas excelentes pastagens condicionaram o aumento rápido dos rebanhos, muito além da necessidade das incipientes povoações. Tornaram-se desde logo, mercadorias vendáveis para outras regiões não propícias ...

Rádio Castro

RADIO CASTRO LTDA.  Em Janeiro de 1950, surgiu a VOZ Altiva das Margens do lapó“, para maior engrandecimento de nosso progresso. Uma emissora que vem cumprindo suas finalidades.  No inteio do ano de 1950, como imperativo da Cidade que crescia, sumgitt em Castro à primeira Radio-limissora. Apareceu az. N.S 2 vitoriosmente condicionada no impulso vigoroso de torqus ponderaveis e obediente ao determinismo inflexivel da cidade que se engrandecia,  Organisou-se pela constituição de uma Sociedade Limitada por quotas, contando com o apoio econômico de ilustres figuras da Suciedade Castrense. Com 100 watts na Antena e na frequencia inicial de 1560 hilociclos, passou a ser ouvida a voz im ponente destas plagas, levando pelos ceus afora o éco de nossos ideais.  Seu primeiro gerente foi o Snr. Dibaldo Samuel Esquinazi; que exerceu o cargo até 8 de Março de 1954, quando por Assembleia Geral Extraordinaria, foi designado o Dr, Lauro Grein Filho, Diretor Presidente, para substitui...

O Pelouro

Vereança de primeiro de novembro de 1801 Ao primeiro dia do mes de Novembro de mil ,uttscentos e um anss, nesta Víla Nova da Senhora Santa Anna de Castro, comarca de Paf« € naguá e na ExiaxiwEunsutnas casa da Camara e passo do Conselho dela aonde foram vindos o Juíz presidente Gabriél da Silva São Payos e mais oficiais da Camara comigo escrivão do seu cargo adiante nomtado para efeito de se abrir os peloures, digo em Pelouro para efeito de se abrir o dito Pelouro e nele sahíiram para Juiz Gabriel da Silva Capitão gIgnacio Taques de Almeida e para vereadores  São Rayo eo  Jos6 Perreira Pinto, Luciano Antonio de Melo e João Antonio de Oli veira e para procurador Bento Moreira e para Juiz de Orfãos Jeres  mias de Melo o qual se acha iRSSEtiO=peto Senhor Doutor Corregedor Rs Betim e na mes  e provido no dito cargo o Capátão Mor Josá Rodrig vereador em lugar  ma Camara se fez eleitão de Barrete para se faze de Luciano Antonío de Melo por se achar ausente, morador fór...

Por que o nome Castro?

O verdadeiro nome dado à antiga paragem ou pouso do Iapó, é o de Vila Nova de Castro Assim é o que consta nas atas da câmara, em seu Livro I, em cujo termo de abertura, datado de 26 de janeiro de 1789, consta: “Va Nova de Castro”, contendo em suas fothas à rubrica do Ouvidor Rendon Mas já no Livro II, com termo de abertura firmado pelo Bacharel João Batista Dosguimaráes Peixoto, este datou assim o termo. “Va de Castro, 10 de fevereiro de 1800”. No entanto, na “vereação dos juízes e mais oficiais da Câmara”, ve rificada aos 9 de junho de 1800, o escnvão Manoel Machado da Silva usou por sua recreação e influência rehgiosa, esta designação: “nesta Vila Nova da Senhora Santa Ana de Castro, comarca de Paranagua”. O mesmo escrivão deixou de empregar, sem escrever o motivo, O acréscimo religioso “da Senhora de Santa Ana”, nas atas lavradas apos 29 de dezembro de 1802. Com o correr do tempo, desaparecia o qualificativo “Nova”, permanecendo, apenas “Vila de Castro”.  O nome Castro foi dado ...